1º Dia – Beirute
Chegada ao aeroporto internacional de Beirute e traslado ao hotel. Acomodação e pernoite.
2º Dia – Beirute / Baalbeck / Anjar / Ksara / Beirute
Café da manhã no hotel. Saída para visita a Baalbeck. Os templos romanos de Baalbeck estão localizados no Vale do Bekaa à 85 km de distância de Beirute. Este local acolhe o maior e mais bem preservado sítio arqueológico remanescente do Império Romano no mundo. A acrópole ocupa o topo de um monte levantado após diversas e sucessivas dominações sobre o local. Seus templos, dedicados à Júpiter, Bacu e Vênus, foram construídos entre o primeiro e o terceiro século d.C. No templo de Júpiter, 6 das 54 colunas gigantes que originalmente cercavam o santuário ainda estão de pé. Ali, há um impressionante pódio e jardim onde aconteciam os sacrifícios. O acesso ao santuário se dá através de uma entrada monumental e uma ante-sala hexagonal. Fora do sítio arqueológico, a cidade de Baalbeck possui grandes resquícios da expansão islâmica do século 15 d.C., incluindo a grande mesquita, construída pelos Ommayades com material tomado de monumentos antigos e uma outra mesquita, construída no período dos Mamelucos próximo a Ras El–Ain. Continuação para Anjar localizada no Vale do Bekaa, à 58 km de distância de Beirute. Construída pelo Califa Omayyad Ibn Abdel Malek no começo do século 8 a.C., a cidade possui dentro das suas muralhas, os resquícios das ruas, palácios de árvores, mercados, duas saunas e uma Mesquita. A cidade está localizada na rota antiga que liga a região do Vale do Bekaa à Damasco e foi construída em um Bairro de um antigo stronghold chamado “Gerah”, local ainda problemático até os dias atuais. Seguiremos para Ksara.
Construída durante o período Romano e então coberta por areia por séculos, as cavernas de Ksara foram encontradas por engano por padres Jesuítas em 1898 que estavam à caça de um lobo que comia as galinhas criadas pelos padres e se escondia ali todas as noites. Desde então, as cavernas começaram a ser utilizadas para armazenamento dos vinhos destes padres. Atualmente, a Cavernas de Ksara é uma das vinícolas mais premiadas mundialmente. Retorno a Beirute. Acomodação e pernoite.
Observações: No verão, a temperatura em Baalbek são mais altas que outras regiões do país. Leve protetor solar, óculos de sol e bastante água. Durante a visita à vinícola, é oferecido aos visitantes uma degustação dos melhores rótulos. Há uma loja que vende todos os rótulos a preços especiais.
3º Dia – Beirute / Jeita / Byblos / Harissa / Beirute
Café da manhã no hotel. Saída para visita a Jeita. Nomeada ao concurso das sete maravilhas do mundo moderno, Jeita é uma das cavernas mais bonitas do mundo, à 20 km de Beirute. Após muitos anos de exploração, espeleólogo libaneses entraram quase 7 km na galeria inferior e 2km na galeria superior. A gruta é nascente para um dos rios mais importantes do país, o Nahr el Kalb. Em seguida visita a Byblos, uma das cidades mais antigas do mundo, sendo povoada continuamente há mais de 7 milênios. Diversas civilizações dominaram esta cidade, que observou a ascensão e declínio de todas elas. A primeira civilização que ocupou a região, foram os Fenícios, famosos pelo pioneirismo na navegação e comércio, porém poucos sabem que ali surgiu o primeiro alfabeto linear do mundo, o alfabeto Fenício, que foi fonte originadora de todos os outros alfabetos da modernidade. O sarcófago do Rei Ahiram de Byblos, hoje em dia exposto no museu nacional, ainda contém as inscrições mais antigas do alfabeto Fenício. Durante a dominação egípcia (3.000 – 2.000 a.C.), Byblos era a capital comercial e religiosa da costa Fenícia. Durante a dominação grega, a cidade era centro para adoração ao Deus Adonis. Em 551 d.C., a cidade foi parcialmente destruída por um terremoto, porém retomou sua construção no período dos Cruzados, sob domínio do condado de Tripoli. A cidade manteve importância moderada durante o período dos Mamelucos e Otomanos, voltando a se destacar como centro comercial durante a guerra civil do Líbano no século passado, quando todas as atividades se distanciaram de Beirute, que foi o centro do conito que durou quase 20 anos. Hoje em dia, os pontos turísticos que caram como resultado das dominações desde o neolítico até o período dos cruzados são: Porto Medieval Romano, Castelo e Igreja dos Cruzados, Mesquita e outros. Após Byblos conheceremos Harissa, localizada a 600 metros acima do nível do mar e à 26 km de Beirute. O santuário dedicado à Virgem Maria é composto pela igreja nova e uma capela, construída em 1908. A capela é envolta por uma escada, que leva ao topo, onde há a estátua de Nossa Senhora do Líbano sobre a capela. Este é o local com a melhor vista para a baía de Jounieh. Retorno a Beirute. Acomodação e pernoite.
Observação: A parte inferior de Jeita é visitada em de canoa motorizada e a parte superior, é visitada a pé. A temperatura dentro da gruta é mais baixa que a exterior. Recomenda-se levar um casaco leve mesmo durante o verão.
Byblos atualmente é “abraçada” pela cidade moderna de Jbail. Em Byblos, há inúmeras opções de restaurantes, pubs e cafés durante o dia e fazem de Byblos um ponto famoso pela vida noturna. As melhores praias do país estão em Byblos. Há opções de praia pública e clubes privativos que oferecem serviço completo de praia.
4º Dia – Beirute / Beiteddine / Deir El Kamar / Beirute
Café da manhã no hotel. Pela manhã visita a cidade de Beirute, construída sobre um rochedo, um local também habitado por civilizações pré-históricas. Nos tempos antigos, a cidade era sombra das outras cidades-estados vizinhas que eram mais poderosas na época, como Sidon, até que estas começaram a cair em declínio no primeiro milênio a.C. e então Beirute começou a se tornar muito inuente. No período romano, Beirute foi uma colônia do império, sendo um centro cultural de referência e cidade portuária de grande importância. Sua escola de direito permaneceu distinta durante este período e também na era Bizantina, tendo seus professores ajudado a rascunhar o código de Justino. Beirute foi destruída por um terremoto em 551 d.C. e, um século depois, foi conquistada pela expansão árabe-islâmica, sucedida pelos Cruzados em 1109 e pelos Mamelucos em 1219. Por m, em 1516, o império turco-otomano dominou o local por 400 anos. Após diversas dominações, no século 17, o império turcootomano caiu com o m da primeira grande guerra e Beirute conquistou sua independência, junto a outras cidades do Líbano, e se tornou a capital do Líbano moderno. Beirute possui pouco mais de um milhão de habitantes, porém é uma cidade contemporânea e cosmopolita, possuindo uma população jovem que faz da cidade referência em entretenimento e clima de festas, dia e noite. Modernos arranha-céus se misturam com edifícios históricos das várias civilizações que dominaram a região e fazem da cidade, um destino de férias perfeito para o turista. Os principais pontos de visitação são: Estátua dos Mártires, Souks, edifício do Parlamento. Seguiremos para Beiteddine, a 43 km distante de Beirute está este magníco palácio construído no começo do século 19 pelo Emir Bechir II, que reinou sobre o Líbano por mais de 50 anos. Com seus árcades, galerias e salas decoradas por artistas libaneses, da histórica Damasco e Itália, este prédio é um modelo de arquitetura oriental. Atualmente, o palácio hospeda um museu de armas feudais, roupas e joias, como também um museu arqueológico e um museu de mosaicos Bizantinos. Vamos conhecer também Deir El Kamar, antiga a capital do Monte Líbano, localizado à 35 km de Beirute. Atualmente, é uma aldeia típica libanesa com seu centro histórico, souk, museu, mesquita e igrejas. Retorno a Beirute. Acomodação e pernoite.
5º Dia – Beirute / Sidon / Tiro / Maghdouché / Beirute
Café da manhã no hotel. Saída em direção a Sidon Terceira grande cidade-estado da Fenícia, a origem de Sidon se perdeu no tempo. O nome é mencionado nas escrituras pela primeira vez no século 14 a.C. nas cartas de Tell el Amara, mas foi durante o império persa, entre o m do século 6 a.C. e meados do século 4 a.C. que a cidade experimentou sua era dourada. Sidon era uma cidade aberta com muitas inuências culturais, incluindo as Egípcias e Gregas. Durante o período Persa, escultores da região do Egeu contribuíram com o templo de Eshmoun, o Deus da cidade, Ele era associado com o Aesculapius, Deus grego da cura. Após a sua revolta contra os Persas que culminaram em destruições em 351 a.C., Sidon nunca mais retomou a sua glória. O período Cruzado, entre 1110 e 1291, trouxeram a Sidon novo prestígio como a segunda das quatro baronias do reino de Jerusalém. Hoje em dia, as ruínas do Castelo Cruzado e do Castelo de São Luis ainda podem ser vistas na cidade. Do período Mameluco e doOtomano restaram a grande Mesquita. Hoje em dia, a cidade que está à 41 km de Beirute cresceu para se tornar um importante centro comercial e de negócios na região. Partida para Tiro, apesar das origens de Tiro serem desconhecidas, os testemunhos dos historiadores antigos e algumas evidências arqueológicas sugerem que a cidade data do 3º milênio a.C. Originalmente um território continental com uma ilha pouco distante, e então no século 10 a.C. o rei Ahiram decidiu expandir o território continental e construiu dois portos e um templo dedicado a Melkart, e então a cidade começou a crescer com o comércio marítimo. Colônias do mediterrâneo com seus produtores de vidro zeram Tiro muito poderosa e rica, sucesso que atraiu atenção de imperadores da época. No século 6 a.C., os Tireanos se livraram do poder de Nabucodonosor. Alexandre, o Grande construiu ali uma grande ponte entre a costa e a ilha. Os Romanos também imperaram por aqui e construíram uma bela cidade em Tiro, deixando resquícios das belas ruas, arcos, prédios e o maior hipódromo da época que hoje são uma das atrações principais da cidade. Na época que foi ocupada pela Expansão Islâmica em 636, e então pelos Cruzados em 1124, Tiro foi uma importante cidade forticada do Reino de Jerusalém. Em 1291, os Mamelucos tomaram a cidade e no período Otomano, a cidade se reduziu a uma pacata cidade de pescadores. Em 1984, a UNESCO declarou o sítio arqueológico como patrimônio mundial. A cidade está localizada à 79 km de Beirute e é notável pelo sítio arqueológicos, seus prédios à costa, pelas charmosas ruas coloridas com casas históricas. Conheceremos ainda Maghdouché, o nome origina do mundo Sírio e signica “colheita de culturas”. Em Hebraico, signica “sagrado”. De acordo com as crenças cristãs, quando Jesus veio a Sidon, sua mãe Maria o aguardava no topo de uma montanha onde hoje em dia se encontra a cidade de Magdouché. Ela passou a noite em uma caverna que hoje é chamada de Mantara ou “a espera”. O Imperador Constantino respondeu ao pedido de Santa Helena e transformou a caverna em um santuário dedicado à Virgem Maria, erguendo uma torre em sua homenagem. A torre cedeu durante o terremoto de 550. Mais à frente, o Rei Luís IX ergueu outra torre no mesmo local. A caverna de Mantara foi descoberta por acidente por um pastor de ovelhas em 1726, juntamente com um ícone da Virgem Maria de estilo bizantino. Desde então, a caverna começou a se transformar em um local de peregrinação de várias conssões Libanesas. Em 1860, a Igreja Católica Ortodoxa Grega se tornou responsável pelo local e transformou a caverna em santuário em 1880. No início da década de 60, sob comando do Sr. Basile Khoury, o arquiteto renomado Varoujan Zaven desenhou e executou uma linda capela em formato hexagonal sob uma torre de 36 metros de altura para suportar uma peça única de bronze de 8 metros da Virgem Maria segurando Jesus em seus braços. Nossa Senhora de Mantara é considerada protetora das crianças. Retorno a Beirute. Acomodação e pernoite.
6º Dia – Beirute / Cedros / Becharreh / Kozhaya / Beirute
Café da manhã no hotel. Visita a Reserva Natural dos Cedros do Líbano. A reserva natural dos Cedros do Líbano, árvore que em um tempo chegou a cobrir todas as montanhas do país, está localizada na região de Becharreh. Algumas centenas de árvores se espalham nesta reserva que está à 2 mil metros de altura em um espaço de 3 mil metros dentro do parque. Várias civilizações que dominaram a região exploraram o cedro. Entre elas, o rei Salomão pegou a madeira para construir seu templo e palácio, enquanto os Faraós do Egito usaram a madeira em seus sarcófagos. A cidade de Becharreh é porta de entrada para a reserva natural dos Cedros do Líbano, é também o local de nascimento do famoso poeta, pintor, filósofo e escritor Gibran Khalil Gibran. Pode-se visitar o museu em homenagem ao poeta. Seguiremos Kozhaya, parte do Vale Sagrado onde maronitas se escondiam durante o período Ottomano. O monastério de Santo Antonio Kozhaya é um dos vários monastérios construídos nesta região. Sendo este parcialmente construído dentro da montanha. Este local oferece vistas espetaculares para a floresta e o vale. Retorno a Beirute. Acomodação e pernoite.
7º Dia – Beirute
Café da manhã. Em horário pré-determinado, traslado ao aeroporto de Beirute para embarque em voo com destino a sua cidade de origem ou próximo destino.